quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

QUINTO DIA DE VIAGEM

20 de fevereiro de 2008 (Quarta-feira)



















20 de fevereiro de 2008 (quarta-feira)

8h: Café da manhã no hotel (desayuno) com gostinho de "quero mais". Hora de fazer as malas e se preparar para a viagem com destino a Montevideo.
10h: Saída do hotel. Vide as fotos da frente do hotel com La Negra nos aguardando para a hora da viagem. O dono do hotel "sacou" a foto de nós dois em frente à máquina!
10h30: Parada obrigatória na Casapueblo, moradia, hotel e uma verdadeira obra de arte de Carlos Páez Villaró. Ele é praticamente um faz-tudo na área artística: pintor, escultor, arquiteto, cineasta... ufa! Ele conta, no filme que assistimos na sala de cinema da casa (que inaugura o início do passeio), que levou 30 anos para construir a Casapueblo, contando com a ajuda de muitos pescadores! Todas as obras são belíssimas! E o mais magnífico de tudo: todas estas obras podem ser admiradas em frente ao mar, uma vista mais do que especial! Realmente impressionante! Detalhe: até nos banheiros há azulejos com as pinturas do artista, vejam as fotos que fiz dentro do banheiro feminino! Dava vontade de ficar mais tempo e visitar o hotel todo que tem por lá, mas nosso tempo era contado e precisávamos retomar a viagem para chegar ainda com sol em Montevideo.
11h30: Hora de seguir viagem, o dia de sol convidava a realizar mais algumas gravações do nosso trajeto.
12h30: Parada em Piriápolis, uma praia muito linda e uma descoberta por demais interessante! Tanto o Cristian quanto eu nos apaixonamos pela água cristalina, pela orla da cidade, pelos restaurante e pelas pessoas com quem ali conversamos. Um senhor pediu para encostar a moto e ficou admirando La Negra, contando-nos de seu sonho de consumo: uma moto igual a esta. Perguntei se ele queria "sacar" uma foto, no que ele logo respondeu: "Para quê? Para sofrer?" Passeio pela orla e avistamos um teleférico: passeio mais que perfeito! Uma vista panorâmica da cidade que merece muitas fotos! E a vontade de mergulhar naquelas águas já me importunava e eu importunava o Cris: "Vamos pro mar!" Seguimos em direação à praia. Mais adiante, um outro senhor viu a placa da moto e perguntou se éramos de Santa Cruz do Sul. Contou que gosta muito de viajar o Brasil e conhece muito o Sul, especialmente a nossa região: Estrela, Lajeado, Santa Cruz, Arroio do Meio... a mulher dele, uma contadora de histórias, também entrou na conversa. Eu, tremia de tanta vontade de entrar na água, o sol estava incandescente e convidava a um super mergulho. Deixamos nossas coisas no restaurante à beira do mar, Don Quijote, onde mais tarde comeríamos uma paella dos deuses (vejam as fotos do Cris junto à iguaria!). Aproveitei para colocar o biquini e cair na água, que estava gelada demais e com mães d´água enormes boiando por cima da água. mas não me intimidei: mergulhei logo pra não pensar em mais nada e curti demais! Depois, o melhor almoço para coroar esse passeio tão lindo!
15h: Viagem com destino a Montevideo. Pensamos muito na possibilidade de dormir em Piriápolis (a rede hoteleira oferece inúmeras opções, todas na beira-mar) e ficar mais um dia nesse lugar meio mágico. mas optamos por continuar, nosso tempo era limitado e ainda tínhamos em mente visitar Colonia del Sacramento.
16h15: Parada em outra praia: Atlantida. O mesmo nome da nossa praia no RS, mas com um azul muito lindo, bem diferente das nossas águas gaúchas. Tiramos algumas fotos (vcs podem ver uma foto do Cris com La Negra e eu de perfil) e outro senhor nos parou para ver a moto e perguntar sobre suas características. Passou algumas dicas de passeios para nós e se encantou com a nossa viagem a bordo de La Negra. Parada para combustível e para adicionar óleo na máquina.
16h45: Seguimos viagem pela Interbalnearia. Incrível a quantidade de sinaleiras bem no meio da rodovia, vocês conseguem imaginar rodando pela BR386 ou mesmo pela Freeway e, de repente, ter que parar porque há um enorme sinal vermelho? Doido, doido. Mas a viagem foi tranqüila, fora os flagrantes de descuido com as crianças, que chegavam a me incomodar, chegamos bem ao nosso destino.
17h30: Chegada em Montevideo. O desafio agora era procurar hotel. Passamos pelo Ibis, que estava lotado. Na famosa avenida 18 de Julio, recebemos as boas vindas de nossos hermanos: o Cris não tinha se dado conta das inúmeras sinaleiras na avenida e passamos por uma que recém tinha mudado para o vermelho. Um uruguaio nos recebeu com o sonoro berro: "BRASILEÑO DE MIERDA". Seguimos na nossa, apesar do susto. Encontramos outro hotel, dentro dos nossos padrões, que também estava lotado. Um homem que trabalha para os hotéis veio nos ajudar com dicas de outros estabelecimentos. No meio do caminho, avistei um e berrei pro Cris parar, era o Hotel California. Com um bom preço e acomodações não tão boas assim, resolvemos ficar por lá; o banho valeu por tudo! Enfim, era possível cantar "Welcome to the Hotel California... such a lovely place..." jurei que a canção tinha sido composta lá!! (Ei, isso foi uma piada, claro!!). Acomodados, seguimos com uma caminhada pelo centro, para conhecer as ruas em volta do hotel. Compramos dois pedaços de torta de atum e napolitana para comer no quarto, pois estávamso super cansados. Fim de mais um dia, coroado por um alfajor delicioso!

CURIOSITIES:
Conforme anunciei antes, na rodovia entre Punta e Montevideo, mais flagrantes do descuido com as crianças: em uma motoneta, uma mulher (provavelmente a mãe) levava duas crianças pequenas, uma na frente e outra atrás, que vinha agarrada nela. Nenhum dos 3 usava capacete e a mãe pilotava de chinelos! Em outro momento, um homem carregara um bebê de menos de um ano na motoneta (com uma mão dirigia e com a outra segurava o bebê). Fiquei horrorizada!
Achei o máximo ver livrarias (muitas, muitas!) abertas até altas horas da noite... além das livrarias, também as bancas de revistas ficam abertas por muito tempo. Pude reparar, apenas na nossa primeira caminhada, muitas salas de cinema e museus!

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